quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Renda Extra: Os 10 bicos mais procurados no final do ano

As expectativas trazidas pelo Ano Novo sempre chegam acompanhadas por gastos elevados em festas, presentes, viagens e até mesmo impostos. Com o objetivo de auxiliar quem está em busca de opções de renda extra para incrementar o orçamento nesse período cheio de boletos, o portal Bicos (www.bicos.com.br) – que conecta prestadores de serviços a contratantes – realizou um levantamento que indica os dez profissionais mais buscados entre novembro e dezembro de 2017*.
 
A pesquisa foi realizada com base nos mais de 90 mil usuários da plataforma e constatou que as diaristas são as mais requisitadas nesta época. “Viajando ou não, todos querem comemorar as festas de final de ano com tudo organizado e a casa bem arrumada, por isso, a contratação desses profissionais se torna fundamental para dar uma mão nos infindáveis afazeres domésticos”, diz Kleber Costa, CEO do Bicos.


 
Também relacionado aos cuidados com a casa, em segundo lugar no ranking ficaram os eletricistas, para não faltar energia nas iluminações decorativas tradicionais dessa época, nem prejudicar o cozimento do peru para a ceia. Fechando o top 3, os técnicos em informática não deixarão os e-commerces caírem da rede com o excesso de usuários tentando fazer as últimas compras.
 
Aos que se dão bem com o público, bicos de garçom, motorista e animador de festa – 4ª, 5ª e 6ª posição, respectivamente – não irão faltar. A ideia é aproveitar o gap criado pelas pessoas que não estão muito a fim de colocar a mão na massa durante as festas e preferem repassar alguns afazeres, surpreender os convidados ou fazer um evento mais caprichado.
 
De acordo com Kleber “a demanda entre novembro e dezembro deste ano já aumentou em 30% e a expectativa é a de que esse número cresça ainda mais”. O CEO lembra também que estas são ótimas oportunidades para quem precisa deixar as contas em dia no início de 2018 sem passar por sufoco.
 
 
*Levantamento realizado com dados de 01/11/17 a 06/12/17.

59,9 milhões de brasileiros estão com o nome negativado

O volume de brasileiros com contas em atraso e registrados nos cadastros de devedores segue estável, porém alto. Segundo dados do indicador do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) a estimativa é que o Brasil tenha aproximadamente 59,9 milhões de brasileiros com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas.  O número representa 39,5% da população com idade entre 18 e 95 anos.

Em novembro, houve um aumento de 0,23% na quantidade de inadimplentes na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na comparação mensal, ou seja, entre outubro e novembro de 2017, o indicador apresentou aumento de 0,15%.
“Mesmo com a estabilidade, a cifra ainda é bastante elevada. Para as empresas, o cenário implica a perda de potenciais consumidores; para os consumidores, implica restrição do acesso ao crédito”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro.

Para ele, a mudança desse quadro passa pela efetiva melhora das condições econômicas e, em especial, pela redução da taxa de desemprego. “Nos últimos meses, a economia brasileira iniciou um processo de recuperação. A atividade avançou por três trimestres consecutivos e a inflação e os juros recuaram. Algumas mudanças de regras também favoreceram o consumidor, a exemplo das novas regras do rotativo do cartão de crédito. Não obstante, a recuperação ainda é incipiente e não atinge o bolso do consumidor.”

 
 
Faixa etária com maior quantidade de negativados é entre 30 e 39 anos

A estimativa por faixa etária revela que é entre os 30 e 39 anos que se observa a maior frequência de negativados. Em novembro, praticamente metade da população nesta faixa etária (49%) tinha o nome inscrito em alguma lista de devedores, somando um total de 16,93 milhões. Também merece destaque o fato de porcentagem significativa da população com idade entre 40 e 49 anos (47%) estar negativada, da mesma forma que acontece com os consumidores com idade entre 25 a 29 (46% em situação de inadimplência). Entre os mais jovens, com idade de 18 a 24 anos, a proporção cai para 21% - em número absoluto, 4,92 milhões. Na população idosa, considerando-se a faixa etária entre 65 a 84 anos, a proporção é de 31%, o que representa 4,92 milhões de pessoas.
 

Sudeste é a região que concentra a maior quantidade de inadimplentes

É na região Sudeste em que se concentra a maior quantidade de consumidores com contas em atraso, em termos absolutos: 24,24 milhões - número que responde por 37% do total de consumidores que residem no estado. A segunda região com maior número absoluto de devedores é o Nordeste, que conta com 16,85 milhões de negativados, ou 42% da população. Em seguida, aparece o Sul, com 8,30 milhões de inadimplentes (37% da população adulta).

Já em termos proporcionais, destaca-se o Norte, que, com 5,42 milhões de devedores, possui 46% de sua população adulta incluída nas listas de negativados, o maior percentual entre as regiões pesquisadas. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 5,08 milhões de inadimplentes, ou 44% da população.

Sentir culpa o tempo todo pode estar ligado a quadros depressivos ou ansiosos

Quem nunca se sentiu culpado por ter feito alguma coisa que não deveria ter feito ou deixado de fazer algo que era imprescindível fazer? É incrível como a culpa é capaz de, rapidamente, passar de um evento pequeno à coisa mais importante em nossas vidas. Desde de situações banais, como “fui dormir tarde mesmo sabendo que ficaria com sono no trabalho” até situações mais graves, como “precisei colocar meu pai em um lar de idosos”, a culpa é um sentimento universal e muito presente no dia a dia.
 
Segundo a psicóloga Fernanda P. de Queiroz, cofundadora da Estar Saúde Mental, a culpa não é necessariamente um sentimento negativo ou destrutivo. “A culpa é algo que faz parte do nosso desenvolvimento enquanto seres humanos, pois é um alerta de que estamos agindo errado. Ela nos ajuda a reavaliar o nosso comportamento e também a desenvolvermos uma melhor consciência sobre nosso comportamento.”
 
Não tem nada de errado em sentir culpa. O problema aparece quando começamos a ruminar a respeito dela. Aí, ela pode virar um inimigo, se enraizar e até nos imobilizar. “A culpa, quando não bem resolvida, pode levar a um sério desequilíbrio emocional. Afeta a autoestima, traz sentimentos de desesperança, além de deixar a pessoa mais ligada ao passado, o que inviabiliza, por exemplo, a viver o momento presente”, explica Fernanda.
 
Veja algumas dicas que vão ajudá-lo a lidar com esse sentimento:
 
1.Aceite o que fez
O primeiro passo é aceitar aquilo que fez – ou não fez. Esse é o momento de refletir sobre os motivos pelos quais você agiu ou não agiu. Faz parte do processo de autoconhecimento. A culpa, quase sempre, é situacional, quer dizer, ela está ligada a uma situação específica. “Reconhecer o nosso comportamento é fundamental para que numa próxima vez consigamos tomar uma atitude antes. Isso evita que o sentimento se instale mais tarde.”
 
2. Use o sentimento de culpa para aprender mais sobre você mesmo
A culpa não é um sentimento cujo único propósito é fazê-lo se sentir péssimo sobre algo que fez ou não fez. Pelo contrário. “O sentimento de culpa deveria ser usado para nos alertar sobre algo, para que consigamos aprender a partir daquela experiência”, afirma a psicóloga.
 
3. Ninguém é perfeito
Sentir-se culpado sobre algo ou alguém talvez seja um dos melhores indicadores de que a perfeição não existe. “Ninguém é perfeito. Todos erramos. Podemos nos agarrar à ideia de que é possível viver livres de comportamentos considerados negativos, como a raiva, assim como dizer sempre a verdade, sempre pensar o melhor a respeito do outro, etc. Porém, embora possamos nos aprimorar para adotar bons comportamentos, nem sempre temos controle sobre tudo. Falhar faz parte da vida, perder o controle e ter sentimentos ruins também. O que fazemos com isso é o que realmente importa.
 
Culpa demais? É preciso buscar ajuda
Embora a culpa seja algo presente no dia a dia, é preciso atenção: se ela não está de acordo com a lógica dos acontecimentos, ou seja, é desproporcional aos acontecimentos, é muito persistente e interfere na vida social e profissional, afetando a autoestima e a saúde, o melhor é procurar ajuda.

“Muitas vezes este sentimento faz parte de um quadro de depressão e ansiedade, por exemplo. Por isso, a psicoterapia pode ajudar muito a avaliar os pensamentos disfuncionais que geram a culpa”, conclui Fernanda.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Oito cuidados básicos ao contratar uma agência de viagem

Com as férias de fim de ano, muitas famílias aproveitam a ocasião para tirar alguns dias de folga e viajar. Segundo uma pesquisa realizada pelo Ministério do Turismo, a intenção de viagem por parte do brasileiro subiu de 19,1% para 22,7% no primeiro semestre de 2017. Os dados consideram todas as faixas de renda. Além disso, de acordo com o Boletim de Desempenho Econômico do Turismo (BDET), outro estudo do Ministério do Turismo, as agências de viagens tiveram um crescimento de 5,7% em seu faturamento médio no nesse mesmo período, o que sinaliza o aumento da demanda.

Muitos turistas optam pelas agências por conta da praticidade e comodidade dos serviços oferecidos (reserva de transporte aéreo, passeios com guia, pacotes de hospedagem, locação de veículos etc). Antes de embarcar, porém, é necessário ficar atento a questões burocráticas e de segurança. Em alguns casos, a programação da tão sonhada viagem de férias pode se tornar um verdadeiro problema.  

A ADT, maior empresa de monitoramento de alarme no Brasil, listou algumas precauções que devem ser tomadas ao escolher uma agência de turismo. Confira a lista e saiba como evitar transtornos e garantir a tranquilidade dos dias de folga.

  1. Referências: antes de contratar uma agência, busque por referências, recomendações e comentários sobre a empresa;
  2. Cadastur: seja transporte interestadual ou internacional, rota própria ou terceirizada, a agência e a transportadora devem ter registros no Cadastur, sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas do Ministério do Turismo. Verifique, também, se a agência é associada à Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagem);
  3. Contrato: solicite por escrito tudo o que está sendo contratado (hospedagem, companhia aérea, hotel etc);
  4. Confirmação de reserva: o consumidor deve solicitar com antecedência o documento de confirmação de reserva do hotel, o recibo da fatura de hospedagem, a marcação de assentos e o roteiro da viagem;
  5. Opções de passeios turísticos: muitas agências oferecem passeios turísticos sem avisar ao consumidor que o serviço é cobrado à parte. Atente-se a isso;
  6. Promoções: promoções com valores estonteantes devem ser estudadas e avaliadas com cautela;
  7. Cancelamento: em caso de cancelamento do serviço por parte da agência sem a autorização do cliente, é recomendável acionar o Procon, órgão de defesa do consumidor do seu estado. Se o consumidor desistir da viagem, é preciso comunicar à agência de turismo ou operadora por escrito, estando sujeito ao pagamento de multa prevista em contrato;
  8. Desastres climáticos: caso o consumidor tenha comprado uma viagem para locais que estejam passando por situações de emergência comprovada, como furacões e enchentes, é possível optar pela troca do pacote para outra data e local, sem custos adicionais, ou o cancelamento do contrato;

Também vale a pena ficar atento à recomendações para evitar o furto de bagagens em aeroportos. Confira aqui algumas dicas.

Pães com fermentação natural ganham o mercado


Os pães têm lugar marcado no cardápio da maior parte dos brasileiros, e de alguns anos para cá, uma receita antiga está voltando à moda: é o pão de fermentação natural. O fermento natural vem sendo usado para garantir uma vida mais saudável sem deixar o alimento de lado e também, para garantir um gostinho ainda mais especial.

Feito apenas com farinha e água, os pães de fermentação natural levam o dobro de tempo de um pão feito com fermento industrializado além de ser mais saudável, já que levam menos aditivos químicos. “A base do nosso pão é apenas água e farinha francesa, que juntos eles começam a agir e formam o fermento natural. Esse processo leva até 7 dias para ficar pronto”, explica o chef da Prestinaria – A Casa dos Pães, Rodrigo Machado.

Além dos aspectos nutricionais, o pão com fermentação natural tem também um gosto diferente do que o de costume. Devido ao processo, o pão apresenta uma acidez maior. A crocância é outro destaque, sendo o dobro dos pães normais. Segundo Rodrigo Machado, o público tem procurado cada vez mais esses diferenciais.

“Até há pouco tempo, aqui na Prestinaria fazíamos apenas um pão com fermentação natural por dia. Hoje já são nove opções, e o público pede cada vez mais”, detalha o chef. Na casa curitibana é possível encontrar uma vasta opção de pães com fermentação natural: baguete francesa, baguete de grãos, fougasse, pain marron, espelta, campagne, rústico e sarraceno.

Segundo o chef Carlos Henrique Mancuzo, do Centro Europeu, o famoso pão francês não está com os dias contados, mas já vem perdendo espaço no mercado, “estamos acostumados a comer um pão francês que atualmente é produzido com muita química e quando provamos do fermento natural, temos uma digestão melhor, o que acaba fazendo com que a procura seja maior”, comenta.